Nástio Mosquito a "dar amor" em Lisboa
Nástio interrompeu uma estada em Bruxelas para vir partilhar com o amigo Mário Almeida - empresário luso-angolano - a abertura do espaço.
"Vim para lhe dar amor", disse, "como ele dá amor às pessoas e às coisas que faz".
Como contou ao DN, foi no Espaço Bahia, em Luanda, também propriedade de Mário Almeida, que começou a atuar: "Nessa altura ninguém me conhecia e eu cantava coisas que não convinham ouvir. Falava de dar beijinhos no rabo e outras coisas consideradas impróprias e o Mário foi o único que me abriu as portas do seu espaço"
O Espelho d'Água, galeria de arte e restaurante, é o nova aposta do empresário que já detém dois espaços idênticos em Luanda e S.Paulo. A funcionar num dos pavilhões que restaram da Exposição do Mundo Português de 1940, este será a partir de agora "um lugar que mostra como as relações entre Portugal e Angola se tornaram normais e isso deve ser celebrado", diz o músico.
Nástio Mosquito cantou alguns temas do seu trabalho "Se eu fosse Angolano" em modo de 'spoken words' e recitou ainda um poema da sua autoria (o artista já tem um livro de poemas publicado em França e esteve recentemente na feira do livro do Porto a falar desse seu trabalho poético).
Após esta passagem meteórica por Lisboa, o músico regressa a Bruxelas e depois parte para Kiev com um trabalho de videoinstalação.